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SAÚDE

Ceará confirma primeiros casos da ômicron BQ.1, subvariante mais transmissível do coronavírus

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O Ceará já tem pacientes infectados pela Ômicron BQ.1, nova subvariante do coronavírus. Pelo menos 11 amostras positivas indicam a circulação da forma viral no Estado, como apontam testes sequenciados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen) e pela Fiocruz Ceará.

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) confirmou quatro dos casos da subvariante BQ.1 da Covid-19 no Estado por sequenciamento genômico. “Os pacientes, residentes de Fortaleza, estão sendo acompanhados e apresentam apenas sintomas leves da doença”, detalhou a Sesa.

Na Fiocruz, 7 amostras já identificaram a presença da BQ.1 entre cearenses, como detalhou Fábio Miyajima, coordenador de Vigilância Genômica da Fundação no Ceará, com exclusividade ao Diário do Nordeste.

“Temos pelo menos 2 amostras de locais diferentes, então há grande chance de já termos transmissão comunitária (da BQ.1). Mas não é uma situação pior, porque é uma subvariante da ômicron, que já circula”, pontua.

O pesquisador, doutor em Epidemiologia Molecular e especialista em Saúde Pública, acrescenta, porém, que “alguns desses pacientes podem ser membros da mesma família ou do mesmo local de trabalho”.

As amostras analisadas foram de testes feitos entre 31 de outubro e 7 de novembro. Todos os casos confirmados são na Grande Fortaleza.

A ômicron, com as subvariantes BA.4 e BA.5, é a cepa que predomina no Ceará desde fevereiro de 2022, conforme monitoramento da Fiocruz. Ela foi a responsável pelas últimas duas ondas de Covid no Estado.

Diário do Nordeste

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