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POLÍTICA

Prefeita de Baraúna adia projeto impopular para não atrapalhar eleições

Para setores da oposição, trata-se de golpe e uma covardia, principalmente para aqueles que almejam votar nela pela continuidade

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em

Foto: Reprodução

A prefeita de Baraúna, Divanize Oliveira(PSD), recentemente decidiu adiar a aplicação de uma lei municipal que estava prevista para entrar em vigor este ano e que agora será implementada apenas em janeiro, após as eleições. A lei, proposta pela própria prefeita, estabelece punições para quem não possui documentação regular de veículos, como motos e carros, e para motoristas que não possuem habilitação.

A decisão impacta principalmente a população de Baraúna que utiliza seus veículos como meio de transporte para trabalhar e realizar atividades do dia a dia. Muitas dessas pessoas, especialmente de baixa renda, enfrentam dificuldades para regularizar seus veículos ou obter habilitação, o que as coloca em situação de vulnerabilidade diante das possíveis penalidades da nova legislação.

Para a oposição, essa decisão da prefeita em adiar o lançamento do projeto revela seu verdadeiro desprezo pela população. Ela adiou a aplicação de uma lei municipal crucial que deveria ter entrado em vigor este ano e que agora só será aplicada em janeiro, após as eleições.

“Essa lei, proposta pela própria prefeita, visa punir aqueles que não têm a documentação regular de seus veículos, como motos e carros, e quem não possui habilitação. Mas quem são os principais atingidos por essa lei? A população humilde de Baraúna, que usa suas motos e veículos para trabalhar, fazer suas compras e sustentar suas famílias. Essas são pessoas que muitas vezes não têm condições de pagar por uma autoescola, de regularizar seus veículos ou até mesmo de arcar com multas pesadas”, disse um popular indignado, que preferiu não se identificar com receio de represálias.

Segundo ele, o adiamento da lei é uma clara estratégia política. Divanise tenta ganhar tempo para evitar que a aplicação das multas prejudique sua imagem antes das eleições. Ao fazer isso, ela ignora a realidade das pessoas que vivem na cidade pequena, lutando para sobreviver.

O adiamento da medida levanta questionamentos sobre o impacto da decisão no período eleitoral, já que a prefeita busca evitar que a aplicação das sanções influencie sua imagem política durante a campanha. A lei, no entanto, continua sendo um tema relevante para a cidade, gerando discussões sobre o equilíbrio entre a regularização do trânsito e as dificuldades enfrentadas pela população mais carente.

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