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gazetaadmEm entrevista coletiva concedida a veículos de comunicação, minutos antes da solenidade de posse, o novo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ibanez Monteiro falou das prioridades da sua gestão. “Eu chamo de um grande desafio. Minha carreira de magistrado me ensinou a julgar e a partir de agora eu vou administrar o Poder Judiciário. Nós precisamos eleger prioridades, precisamos fazer escolhas e, inicialmente, em minha avaliação, a escolha começa por priorizar a atividade essencial do Tribunal de Justiça, que é julgar”, disse.
O novo presidente garantiu esforços de sua equipe para implementar agilidade maior nos processos, tanto na primeira, quanto na segunda instância. “Esse é o propósito. Outros virão em seguida, porque não se pode ter somente um projeto de gestão, mas esse é o que eu elegi como prioridade”, assinalou Ibanez Monteiro.
Ao falar de sua característica pessoal, ele afirmou que o tom da sua gestão será de seriedade no trabalho entregue ao norte-riograndense, uma vez que “a seriedade é sempre necessária, bem como a disposição para exercer qualquer cargo faz parte do dever funcional. Se em 40 anos de magistrado, que eu tenho, minha postura profissional foi essa, penso que não será fácil mudar em dois anos”.
Ele ressaltou o legado da Presidência do seu antecessor, desembargador Amílcar Maia, avaliada por ele como “muito boa” porque contribuiu para que faça um trabalho de continuidade frente ao Tribunal de Justiça nos próximos dois anos, especialmente na área de tecnologia. “O que nós pensamos em fazer é investir em recursos tecnológicos e a TI poderá ser a área que nos ajudará bastante nessa proposta de modernização e aperfeiçoamento de ferramentas mais avançadas que permitirão julgamentos mais rápidos”, comentou.
Neste quesito, considera que a Inteligência Artificial é o caminho de hoje que todos os órgãos públicos precisam seguir. “Se falar em ferramentas tecnológicas todo mundo fala em Inteligência Artificial. De que forma será usada, a gente tem que ver, porque tem que se pensar também na segurança da informação. A nossa equipe técnica de TI fará o estudo e o desenvolvimento dessas ferramentas conforme esses dois parâmetros”, revelou o desembargador presidente.
Sobre as obras que estão em curso, licitadas e contratadas garantiu que “não podem parar, já que elas têm orçamento, já definido, precisam ser concluídas. Assim, não haverá atrasos nas obras porque já estão dentro do orçamento”. Porém, ele ressaltou que novas obras e novos projetos passarão por avaliação e que cada projeto só será iniciado se tiver orçamento para executar.(Com informações da assessoria de comunicação do TJRN)
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