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POLÍTICA

Ex-prefeito Souza deve sair do páreo e enfrenta dilema em Areia Branca

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em

Foto: Reprodução

O pré-candidato a prefeito de Areia Branca, Manoel Cunha Neto “Souza”, do partido União Brasil, está diante de um dilema que se acentua a cada dia. Embora mantenha sua pré-candidatura, ele é consciente de que não poderá prosseguir com seu projeto político devido às questões judiciais que o cercam, tornando-o inelegível. Além disso, o ex-prefeito ainda tem que resolver uma questão política que pode resultar em perda de aliados.

Diante dessa situação, nos bastidores, surge a possibilidade de seu irmão, Toninho Cunha, também do mesmo partido, entrar na disputa. Contudo, essa proposta enfrenta resistência dentro do grupo que busca manter-se unido até o início da campanha, uma vez que Toninho já foi derrotado nas duas últimas eleições municipais e é visto como mais um candidato personalista.

Diante desse impasse, surgem outras opções. Uma ala defende o nome do ex-prefeito Djalma da Silva, do PC do B, enquanto outra apoia a ex-vice-prefeita Lidiane Garcia, do Avante.

Enquanto o conflito cresce, aproximando-se o momento da decisão, Souza tenta manter o grupo unido. No entanto, os sinais de descontentamento são evidentes, com alguns quadros políticos admitindo a possibilidade de migrar para apoiar uma das outras chapas em formação.

Duas dessas chapas estão se destacando: uma liderada pelo ex-prefeito Bruno Filho, do MDB, candidato da situação, e outra encabeçada por Pedro do Atum, empresário do setor pesqueiro, representantes de entidades que estimulam a pesca responsável no País e membro do Republicanos.

Pedro do Atum se apresenta como uma alternativa real e competitiva fora dos grupos tradicionais, destacando uma visão moderna de desenvolvimento com foco na geração de emprego e renda, no estímulo à instalação de indústrias na cidade e no incremento do potencial turístico da região.

Com o processo eleitoral em Areia Branca já efervescente nos bastidores, o tempo de preparação se transforma em campos de guerra políticos, onde cada movimento pode definir o futuro da cidade.

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